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Zorba, o Grego – romance de Nikos Kazantzakis

Zorba, o Grego – romance de Nikos Kazantzakis -Post sobre um dos romances mais famosos de um escritor grego!

Zorba, o Grego

“Zorba, o Grego” Na década de 60, o livro foi transposto para o cinema como “Zorba the Greek” sob a direção de Michael Cacoyannis, um cineasta grego e também o responsável pela remontagem na Broadway em 1983, de um musical baseado neste mesmo filme, e também conhecido por seus trabalhos enraizados em textos clássicos, em especial as tragédias gregas de Eurípedes. Também foi indicado em cinco ocasiões ao Oscar, além de outros prêmios, e provavelmente um dos cineastas gregos mais premiados da história. Michael Cacoyannis morreu em 25 de julho de 2011, aos 89 anos, em Atenas, Grécia.

“Zorba, o Grego”, também conhecido como “Life and Adventures of Alexis Zorbas” é um romance de autoria do grego Nikos Kazantzakis publicado pela primeira vez em 1946, na Grécia e depois na versão inglesa em Londres em 1952, tendo como personagem principal fictício um homem chamado Alexis Zorba, inspirado num trabalhador de minas, George Zorbas que viveu entre 1867 a 1942.

Zorba, o GregoO filme foi dirigido por Michael Cacoyannis e o personagem-título foi interpretado por Anthony Quinn, que não era grego, mas mexicano. O elenco incluiu Alan Bates como um visitante britânico. O tema, “Sirtaki”, de Mikis Theodorakis, tornou-se famoso e popular como canção e dança (especialmente em festas).

O romance é uma reflexão sobre um homem rude, muito simples, mas que possui uma esplendorosa forma de amar a vida.  Torna-se um ensinamento para um escritor em crise que vai a Grécia para receber uma herança e reativar uma velha mina, numa aldeia pobre de Creta. A cada instante, Zorba nos mostra uma lição de vida, nos convida a apreciar a vida a cada minuto na alegria das coisas mais simples que ela possa nos oferecer.

Parte 1-O filme começa com o personagem Basil, um escritor meio grego e inglês que foi criado na Grã-Bretanha, que está viajando para uma zona rural cretense onde seu pai era dono de um terreno, onde pretende reabrir uma mina de lenhite e acaba conhecendo um camponês meio rude, que já fora um minerador e que adora música e as coisas simples da vida chamado Zorba. Basil convence-o a ir com ele para Creta.

 Parte 2-Chegando a Creta, são recebidos alegremente pela comunidade local. Lá eles se acomodam num local chamado “Hotel Ritz” comandado por uma velha viúva francesa conhecida por Madame Hortense, com a qual Zorba acaba tendo um relacionamento amoroso.

Parte 3-Nos dias que se seguem, Basil e Zorba tentam reativar a antiga mina de lenhite, mas percebem que ela está para desabar. Zorba então resolve apanhar árvores na floresta para escorar a mina, no entanto elas pertencem a um monastério da aldeia, mas Zorba não se intimida vai até lá e faz amizade com os monges, bebe com eles e consegue a permissão para a retirada das árvores. Ao chegar de volta começa a dançar de alegria, deixando Basil fascinado.

Parte 4-Na aldeia mora uma jovem viúva que é muito cobiçada pelos homens da aldeia, mas que não tem a intenção de casar-se novamente. Durante uma tarde chuvosa, Basil encontra-se com a viúva e oferece o seu guarda-chuva para ela, que mesmo em relutância acaba aceitando. A partir de então a viúva começa a sentir-se atraída por Basil, mas ele é muito tímido e recusa-se a aproximar da viúva.

 Parte 5-Nesse meio tempo, Zorba consegue algum dinheiro e vai para a cidade vizinha para comprar os cabos e outros suprimentos para trazer as árvores até a mina e enquanto está nesta cidade, Zorba se envolve num breve romance com uma bailarina jovem do local. Também envia uma carta a Basil relatando suas aventuras amorosas, mas Basil mente a Madame Hortense dizendo que Zorba irá se casar com ela quando ele voltar. Mais tarde, quando Zorba está de volta, com os suprimentos fica indignado ao saber sobre a mentira de Basil à Madame Hortense, assim como também fica sabendo que na noite anterior Basil tivera uma noite de amor com a jovem viúva.

Parte 6-O boato de que Basil tivera encontro com a jovem viúva se espalha pela aldeia e chega aos ouvidos do rapaz apaixonado por ela. Na manhã seguinte o corpo do rapaz é encontrado morto junto ao mar, ele se suicidara. O pai do rapaz faz o funeral do filho e é acompanhado pelos moradores da aldeia. A jovem viúva tenta ver o rapaz, mas é impedido de entrar na igreja, assim como acaba sendo presa, espancada e apedrejada pela população acusada de ser a responsável pelo suicídio do rapaz. Basil tenta intervir e enquanto isso Zorba é chamado e ele chega a tempo de evitar que outro rapaz esfaqueie a viúva, mas quando Zorba acha que tudo está sob controle, o pai do rapaz morto corta a garganta da jovem viúva e ela morre.

Parte 7-Debaixo de chuva, Basil e Zorba voltam para casa e encontram Madame Hortense esperando por eles e mesmo relutante Zorba resolve casar-se com ela, para a surpresa de Basil. Um tempo depois Madame Hortense contrai uma pneumonia e permanece ao lado de Zorba até a sua morte, enquanto os aldeões estão de lado de fora, esperando o momento para saquear o hotel. Quando Zorba retorna somente uma gaiola e seu pássaro ainda permanecem no local e ele a leva consigo. Passado um tempo a engenhoca planejada por Zorba para transportar a madeira está pronta, mas no dia da inauguração a coisa foge ao controle destruindo tudo o que eles vinham trabalhando esse tempo todo.

Parte 8- os últimos momentos do filme mostram Basil dizendo a Zorba que partirá dentro de alguns dias de volta para a Inglaterra. Basil também pede a Zorba que ensine ele a dançar e o filme termina com eles dançando Sirtaki na praia, enquanto Basil começa a rir histericamente ao lembrar destruição da catastrófica engenhoca que Zorba inventara.

 Elenco :Anthony Quinn …. Alexis Zorba Alan Bates …. Basil Irene Pappás …. a viúva Líla Kédrova …. Madame Hortense Sotíris Moustákas …. Mimithos Ánna Kyriákou …. Soul Eléni Anousáki …. Lola Yórgo Voyágis …. Pavlo Tákis Emmanuel …. Manolakas George Foundas …. Mavrandoni

 Sir Alan Arthur Bates, CBE (Allestree, Derbyshire, 17 de fevereiro de 1934 — Londres, 27 de dezembro de 2003), foi um ator britânico nascido na Inglaterra.Iniciou a carreira nos anos 50, no teatro britânico do pós-guerra, e atuou em filmes marcantes como Alexis Zorba (1964) e Far from the Madding Crowd (1966). Foi indicado ao Oscar por The Fixer (1968) e vencedor do Prêmio Tony em 2002, ano em que foi nomeado “sir” pela rainha da Inglaterra.Bates morreu aos 69 anos de idade, vítima de câncer.

Irene Pappás, em grego Ειρήνη Παππά, (Chiliomódi, 3 de setembro de 1926) é uma atriz e cantora grega.Nascida Irene Lelékou (Ειρήνη Λελέκου), já atuou em mais de setenta filmes numa carreira de mais de cinqüenta anos. Seus mais célebres trabalhos foram as películas Zorba, o Grego e Elektra, do diretor Michael Cacoyannis, e Z, de Costa-Gavras. Recentemente, participou do filme Capitão Corelli e atualmente trabalho no teatro em Portugal.

 Míkis TheodorákisMíkis Theodorákis, em grego Μίκης Θεοδωράκης, (Chios, 29 de julho de 1925) é um compositor e político grego mundialmente conhecido pela trilha (banda) sonora dos filmes hollywoodianos Zorba, o Grego (1964) e Serpico(1973). Em 1980-1982 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz. Theodorákis é também conhecido por suas posições políticas de esquerda, as quais expressa abertamente (incluindo durante o governo da junta militar que comandou a ditadura grega). Militou em diversas campanhas de direitos humanos, como o conflito do Chipre, as tensões entre a Turquia e a Grécia, os ataques da OTAN contra a Sérvia, o seqüestro de Abdullah Öcalan ou o conflito israelo-palestino. Recentemente, suas declarações contra George W. Bush e Ariel Sharon suscitaram diversas críticas. Míki Theodorákis   e Anthony Quinn

                                                                                                                                                                       “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.”

Até a próxima! 🙂

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Quem Escreve

Me chamo Virna Lize, fotógrafa e blogueira, mudei para a Grécia em 2008 e criei o blog para dividir com vocês minhas experiências pelas terras helênicas, pra que possam conhecer não apenas o tradicional, mas também o inusitado do local. Aqui vocês encontrarão dicas de viagens, histórias dos lugares mencionados e ainda serão contemplados com magníficas imagens (de minha autoria) desse encantador país que hoje é meu lar.

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